
Como a fisioterapia auxilia no tratamento da displasia do quadril?
20/01/2025
Qual a importância do diagnóstico precoce na displasia do quadril infantil?
20/01/2025A importância do acompanhamento contínuo da displasia do quadril
É fundamental monitorar constantemente a Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) para assegurar o êxito do tratamento e evitar complicações futuras. Se não for devidamente tratada ou acompanhada, a condição pode resultar em complicações duradouras, como dor crônica, restrição de movimentos e artrose precoce.
Neste artigo você verá como é feito o acompanhamento e como é realizada a avaliação do desenvolvimento após o tratamento. Boa leitura!

Como ocorre a displasia do quadril?
O quadril é uma articulação do tipo esférica, onde a cabeça do fêmur (o osso da coxa) se encaixa perfeitamente no acetábulo, proporcionando estabilidade e mobilidade. Na displasia do quadril, podem ocorrer alterações que comprometem esse encaixe:
- Acetábulo raso: A concavidade do acetábulo pode ser menos profunda do que o ideal, dificultando o encaixe adequado da cabeça do fêmur.
- Instabilidade articular: O fêmur pode deslizar parcial ou completamente para fora da articulação, comprometendo sua funcionalidade.
A DDQ geralmente se desenvolve no final da gestação ou logo após o nascimento, período em que os ossos e ligamentos do bebê ainda são extremamente flexíveis e suscetíveis a alterações.
Como é feito o acompanhamento da DDQ?
O monitoramento da displasia do quadril é feito de maneira sistemática, incluindo consultas frequentes, exames de imagem e modificações no tratamento. É crucial para acompanhar o progresso da condição e assegurar o desenvolvimento correto do quadril.
Consultas periódicas: No início, acontecem a cada 1-2 semanas e, à medida que avançam, passam a ser mensais ou trimestrais.
Diagnósticos por imagem:
- Ultrassonografia: Aplicada em recém-nascidos até cerca de 6 meses de vida para verificar o desenvolvimento articular.
- Radiografia: Recomendada após 6 meses, período em que a cabeça do fêmur inicia a sua ossificação ficando visível na radiografia.
Modificações no tratamento: Equipamentos como o Suspensório de Pavlik podem ser ajustados de acordo com o desenvolvimento do bebê. Se não for possível um bom encaixe da articulação com as órteses pode ser necessário aplicar gesso ou recorrer à cirurgia.
Análise física: Durante as consultas, o médico examina a mobilidade do quadril e indícios de instabilidade e o desenvolvimento ortopédico como um todo.
Vigilância a longo prazo: Depois da terapia, visitas regulares asseguram o bom desenvolvimento do quadril e sua estabilidade para evitar problemas futuros. Esta supervisão é muito necessária para o êxito do tratamento e para evitar complicações a longo prazo.
Qual a frequência das consultas de acompanhamento na DDQ?
O número de consultas muda conforme a idade do bebê, a gravidade da displasia e o estágio do tratamento:
– Estágio inicial (primeiros meses)
Visitas regulares no começo asseguram que o dispositivo (como o Suspensório de Pavlik) esteja corretamente ajustado e que o quadril esteja reagindo ao tratamento. Nos casos de quadris descentralizados as primeiras visitas são semanais até o encaixe e estabilização da articulação, após a sua centralização elas são realizadas a cada 2 semanas para acompanhar o crescimento do bebê.
Com o normalização do quadril e a retirada da órtese, a vigilância se faz necessária e pode ocorrer de em intervalos que variam de 3 meses a um ano.
Na infância e adolescência, podem ser necessárias consultas anuais para evitar complicações, como a artrose precoce ou instabilidade articular. A periodicidade é estabelecida pelo médico e pode mudar de acordo com as necessidades específicas do bebê.

Como é a avaliação do desenvolvimento após o tratamento?
O acompanhamento do progresso após o tratamento da displasia do quadril assegura que a criança atinja as etapas motoras previstas e que o quadril tratado permaneça estável. Os profissionais de saúde analisam a mobilidade do quadril, observando a extensão do movimento e indícios de dor ou instabilidade. Eles também monitoram a movimentação da criança, detectando possíveis mudanças, como tropeços ou variações no comprimento das pernas.
Os exames de imagem, juntamente com as avaliações clínicas, auxiliam no acompanhamento do desenvolvimento e alinhamento da articulação. Se forem identificados atrasos nos marcos motores ou mudanças funcionais, profissionais sugerem intervenções antecipadas. Este monitoramento garante o crescimento saudável da criança e evita problemas futuros.
Detecção precoce de possíveis complicações na displasia do quadril
É imprescindível detectar complicações iniciais para assegurar o êxito do tratamento da displasia do quadril e evitar complicações futuras. O monitoramento constante possibilita que os médicos identifiquem mudanças logo no começo, evitando que se agravem.
Um dos problemas mais frequentes é a displasia residual, que ocorre quando o acetábulo não se desenvolve corretamente, mesmo após o tratamento inicial. Isso aumenta a chance de artrose precoce, o que é tratável através de procedimentos reparadores.
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